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terça-feira, 11 de abril de 2017

Inscrição de R$ 82, outras 3 mudanças que tornam o Enem mais difícil

A taxa de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está R$ 14 reais mais cara. O valor foi de R$ 68 em 2016 para R$ 82, que será cobrado este ano. De 2000 a 2014, o MEC manteve a taxa em R$ 35. O Ministério da Educação publicou nesta segunda-feira (10) as novas regras para o exame.
As inscrições vão de 8 até 19 de maio e o pagamento da taxa pode ser feito até o dia 24 de maio.
A notícia pegou os estudantes de surpresa.
gente quase 100 reais pra fazer o enem? vai ter open food vai ter show indie ?
eu já acordo sabendo que o enem tá 82 reais? só pode ser um pesadelo
O MEC, no entanto, justifica que arca com 70% dos custos da prova. Em 2016, a prova custou R$ 91,49 por candidato para ser feita, R$ 23,49 a mais que o valor da inscrição, a pasta custeia cerca de 70% das provas integralmente, referente a dos candidatos isentos.
O ministério ressalta ainda que a maioria dos vestibulares cobra uma taxa média de R$ 140.
@umvesgo Lembrando que só 30% das pessoas pagam o ENEM, os outros 70% isento
Em janeiro, o MEC já havia anunciado outras quatro mudanças na prova, como a extinção do exame como certificado do Ensino Médio. Desta vez, além do reajuste de 20% na taxa de inscrição, o MEC apertou outras três regras.

Isenção

Nas edições anteriores, o candidato apresentava uma declaração de baixa renda, que não era checada. Agora, o governo vai conferir a declaração cruzando com banco de dados do governo. São isentos os participantes de baixa renda inscritos no CadÚnico e os que se enquadram na lei 12.799/2013. A legislação inclui aqueles com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio, equivalente a R$ 1.405,50. Continuam isentos todos os estudantes que estiverem concluindo o ensino médio em escolas da rede pública.

Isentos faltosos

Bastava que o candidato isento justificasse o motivo da falta para ter direito à gratuidade no ano seguinte. A partir desta edição, os isentos só terão o direito novamente se provarem a ausência com documentos, como atestado médico, boletim de ocorrência ou documento judicial.

Atendimento especializado

O laudo médico era exigido no período de inscrição, agora será no ato da inscrição. O tempo adicional, que era solicitado no dia da prova, terá de ser feito no ato da inscrição.
Serviço:
Inscrições: De 8 até 19 de maio.
Taxa: R$ 82, com prazo de pagamento até 24 de maio.
Data da prova: 5 e 12 de novembro.

*A reportagem foi atualizada às 18h29 para acrescentar que o Ministério da Educação não alterou a regra de isenção para os candidatos que estão concluindo o ensino médio na rede pública. Esses alunos continuam dispensados de pagar a inscrição.

FONTE:  Ministério da Educação

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Cerca de 300 locais de prova podem ter Enem adiado, segundo MEC

BRASÍLIA - Dados compilados na manhã desta segunda-feira pelo Ministério da Educação apontam cerca de 300 locais de aplicação do Enem ocupados por alunos que protestam contra a MP do ensino médio e a PEC do teto de gastos. Uma nova checagem será feita entre hoje e amanhã, quando o governo apresentará um balanço da situação nos 16.476 locais de prova.

O MEC manteve a decisão de cancelar o Enem nos locais de prova que estiverem ocupados até esta segunda-feira. O exame será aplicado no próximo fim de semana (5 e 6 de novembro). Os alunos prejudicados farão a avaliação em outra data, ainda não divulgada pela pasta. No total do concurso, são cerca de 8,6 milhões de inscritos no país inteiro. Há cerca de duas semanas, o MEC havia divulgado que nos 181 locais de prova ocupados à época, ao menos 95 mil alunos seriam afetados. Neste novo balanço, que mostra 300 escolas, o Ministério não informou ainda quantos estudantes seriam impactados.

O governo considera que o movimento vem perdendo força e aponta sindicatos e partidos políticos como os verdadeiros organizadores das ocupações nas escolas. Alega, internamente, questões de segurança para não mudar a prova parar outros locais a poucos dias da realização do exame.
Levantamento deste mês divulgado pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) aponta mais de mil locais de ocupação, mas nem todos são pontos de aplicação do Enem. Ainda segundo a entidade, o movimento estava presente em 21 estados e no DF. Em alguns locais, além de escolas secundaristas, há ocupação em institutos federais e universidades.

No último dia 21, a Advocacia Geral da União (AGU) divulgou nota afirmando que cobrará na Justiça eventuais prejuízos pela não realização do Enem nessas localidades. Segundo a AGU, "outras medidas poderão ser avaliadas caso a caso ou conforme a evolução dos fatos". O Ministro da Educação, Mendonça Filho, já havia dito que a não realização da prova em algumas localidades significaria um alto custo para o Ministério, que teria que promover o exame em nova data para os alunos afetados.
Em coletiva há duas semanas, o ministro havia criticado o movimento dos estudantes que ocupam escolas. Segundo eles, a manifestação não pode atrapalhar os demais alunos.

— O protesto não pode impedir um colega de se submeter a fazer a prova.Extrapola o direito do protesto e elimina a possibilidade de um cidadão fazer a prova— afirmou.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

FISIOTERAPIA APARECEM NA LISTA DAS CARREIRAS COM PROFISSIONAIS MAIS FELIZES.

Já pensou nisso? Quem serão os profissionais mais felizes? Numa altura em que todos falam de políticos e de gestores que ganham milhões de euros, você acha que são eles/elas, os mais felizes? Pense bem…
Se achou que sim, desengane-se. Já os seus pais e os seus avós diziam que dinheiro não traz felicidade.
Em termos de satisfação pessoal com o trabalho não são as carreiras de elevados prestígio, estatuto ou salário que oferecem mais felicidade às pessoas.
Muitos estudos já haviam provado resultados semelhantes mas, recentemente, um levantamento feito pela Universidade de Chicago com mais de 27 mil americanos de todos os setores de atividade, concluiu que são os profissionais que trabalham a ajudar os outros que parecem ter a fórmula para satisfação no trabalho.
“Orgulho e coerência” no que se faz, nas paixões e interesses, parece ser o aspeto mais importante dos profissionais felizes.
Vejamos então, resumidamente, quem tem as carreiras mais felizes!
  1. Líderes religiosos – Independente da religião, as pessoas que dedicam as suas vidas ao serviço religioso sentem-se mais completas com suas carreiras, já que 87% dos entrevistados estão muito satisfeitos com a profissão que escolheram.
  2. Bombeiros – Segundo o estudo, 80% dos bombeiros americanos estão satisfeitos com suas carreiras.
  3. Fisioterapeutas – Cuidar da saúde de outras pessoas, faz com que os fisioterapeutas se sintam felizes e 78% dos fisioterapeutas demonstram uma profunda satisfação com o seu quotidiano laboral.
  4. Escritores– Apesar de todos sabermos que, exceptuando casos pontuais, grande parte dos escritores sobrevive mal financeiramente, 74.2% dos escritores entrevistados assumiram estar extremamente satisfeitos com o que fazem.
  5. Professores de educação especial – Ajudar os mais necessitados parece trazer grande satisfação e felicidade organizacional. A satisfação de ver crianças e jovens que anteriormente eram excluídas e discriminadas de escolas e da sociedade, a serem integradas, a aprender e a tornarem-se mais felizes, faz com que 70,1% dos profissionais da categoria admitam que estão muito felizes com a carreira que escolheram.
  6. Professores – No ranking da Universidade de Chicago, 69,2% dos professores deles admitiu muita satisfação. A área da educação é uma constante nos rankings americanos de satisfação no trabalho e, de acordo com este estudo, os profissionais do setor são os que mais valorizam suas tarefas diárias, como trabalhar com crianças.
  7. Psicólogos – Apesar de ser um profissional exigente e muitas vezes mal remunerado, procurar compreender e empatizar com os outros de forma a ajudá-los a atingir o seu potencial, parece ser outra fórmula para a felicidade na carreira. Os psicólogos são outros profissionais que se declararam felizes com suas carreiras, pois 66.9% dos entrevistados admitem satisfação plena com o que fazem.
  8. Gestores de educação– A seguir aos professores de crianças com necessidades educativas especiais e aos professores, surgem os gestores que exercem funções em organizações educacionais. Segundo o estudo, 68.4% dos reitores, diretores e coordenadores dos Estados Unidos estão realmente satisfeitos com o que fazem.
  9. Pintores e escultores– A profissão que ficou em 9º lugar foi a de Pintor/escultor que, um pouco como os escritores e quase todas as profissões até aqui enunciadas nos oito primeiros lugares, não primam propriamente pela riqueza salarial ou de estatuto, contudo, mesmo assim, do total de pessoas participantes desta investigação, 67,3% estão muito satisfeitas com essa opção de carreira.
  10. Agora que você já viu isto, pare de pensar que seria mais feliz se ganhasse mais dinheiro, ou se tivesse um carro melhor, ou um fato de marca, ou se fosse convidado para eventos sociais importantes.
    Se você encontrou o que realmente gosta de fazer, aprecie-o. Se ainda não encontrou, está sempre a tempo. Contacte um psicólogo ou Coach e em apenas algumas sessões, mude de vida.
    Repense as suas prioridades, reformule a sua vida e procure ser o mais feliz possível no trabalho!
    Fonte: www.portal-gestao.com

terça-feira, 26 de abril de 2016

Fisioterapia em Emergência



Hoje vou falar sobre Fisioterapia em Emergência que é um tema não tão novo, mas a mesmo tempo pode ser dizer novo em relação a profissão.

A Fisioterapia em Emergência no Mundo já é uma realidade, porém sua atuação é muito mais em pacientes com dores lombares ou outras afecções motoras, o que é o inverso no Brasil onde a emergência se concentra nas terapias respiratórias, ventilação mecânica invasiva e não invasiva. Isso ocorre devido a atuação no Brasil ser diferente do Mundo, pois somos teoricamente um Terapeuta Respiratório e Motor ao mesmo tempo. Assim nosso foco de atuação em PS se diferencia dos demais Países.

Hoje vamos citar um estudo Brasileiro que teve como objetivo avaliar a frequência dos atendimento da Fisioterapia na Emergência do Hospital São Paulo da Unifesp de caráter prospectivo, transversal e observacional realizado no período de 2009. Um detalhe é que o perfil de pacientes acompanhados pela Fisioterapia eram cardíacos e pulmonares.

Foram avaliados 192 pacientes onde os diagnósticos mais frequentes eram precordialgia em 35 (18%) casos, pneumonia em 29 (15%) casos e Insuficiência cardíaca congestiva descompensada em 20 (10%) casos.

Outro ponto interessantes é que a maioria dos pacientes totalizando 64% ficaram por menos de 24 horas na sala de emergência.

E em relação as condutas os números foram: 77 pacientes (40%) necessitaram de oxigenoterapia, 24 (12,5%) de ventilação mecânica invasiva, 34 (18%) utilizaram ventilação não-invasiva, 50 pacientes (26%) realizaram fisioterapia respiratória, 83 (43%) não realizaram nenhum procedimento
de fisioterapia e 30 (15,5%) foram submetidos à intubação orotraqueal.


E sobre o desfecho destes pacientes: 35% foram transferidos para a UTI, 29%, para a enfermaria, 25% tiveram alta hospitalar e 11% foram a óbito.

Nós já temos dados conclusivos na literatura que VNI diminui internação e mortalidade em algumas doenças, assim o Fisioterapeuta é o responsável no Brasil pela condução da VNI, assim nossa presença e tornaria essencial neste setor.

Outros procedimentos como terapias de reexpansão pulmonar, higiene brônquica também poderão beneficiar nosso pacientes, portanto o Fisioterapeuta quase sempre é chamado para se deslocar no PS para realizar abordagem como VNI, higiene brônquica, ajustes ventilatórios, entre outros, assim nada mais justo termos uma equipe de Fisioterapeutas Emergêncistas, o que é muito mais efetivo do que ficar deslocando o profissional de outro setor.

quinta-feira, 10 de março de 2016

ESTALAR O PESCOÇO FAZ MAL? A FISIOTERAPEUTA ESPECIALISTA ESCLARECE ESSA DÚVIDA.

Dra. Walkyria Fernandes - 22-12-14
O hábito de estalar o pescoço é considerado como um péssimo vício pelos fisioterapeutas. A Dra. Walkyria explica melhor sobre o assunto:
Quando você sente que seu pescoço está rígido, e você consegue fazer um movimento em que ele estale, isso irá provocar um alívio imediato da musculatura ao redor dessa região, o que causa para você uma sensação de bem estar no local. Logo, quem estala o pescoço fica na dúvida: se estalar alivia o músculo e causa bem estar, porque é ruim então?
Porque esse alívio muscular vai durar em média de 30 minutos a 1 hora, depois desse tempo, o músculo vai se enrijecer, e então você precisará estalar o local novamente para sentir o relaxamento muscular de novo. Assim consecutivamente, você irá criar um vício de estalar o pescoço sempre que sentir a dor ou o músculo rígido, e isso irá causar na região uma hipermobilidade articular, pois a região que irá estalar será sempre a mesma.
Já o fisioterapeuta especialista em Osteopatia utiliza de técnicas manipulativas que produzem estalos para corrigir hipomobilidades articulares. Então, essas técnicas que também fazem estalos e que os fisioterapeutas especialistas usam para tratamento são diferentes dos movimentos realizados pelos próprios pacientes, porque o fisioterapeuta irá avaliar e verificar qual a região que necessita ser liberada para gerar um EQUILÍBRIO no corpo e assim melhorar a relação músculoesquelética.
Então, se você sente dores no pescoço ou nas costas procure um fisioterapeuta osteopata para cuidar da sua coluna vertebral.
Homem-estralando-o-pescoco-22-12-14A Dra. Walkyria Fernandes além de Fisioterapeuta (2004), Osteopata (Escuela de Osteopatia de Madrid), é também docente do curso de Medicina da UFMT/ROO. Ela conta com uma experiência de 10 anos de profissão, a qual já realizou um estágio na Suíça em 2008 em uma clínica especializada em problemas da coluna vertebral. Além disso, a Dra. Walkyria é ministrante de módulos da pós-graduação em Fisioterapia Ortopédica e Osteopatia Clínica no Brasil e na América do Sul.
Fonte: www.atribunamt.com.br

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TST VALIDA LAUDO PERICIAL PRODUZIDO POR FISIOTERAPEUTA

Marcelo-Caixeta9-1000x600
A terceira turma do Tribunal Superior do Trabalho – TST, em decisão publicada no dia 19 de agosto de 2015, por unanimidade, validou laudo pericial produzido por profissional fisioterapeuta para investigação do nexo causal entre a doença, já devidamente comprovada nos autos do processo, e as atividades laborais do trabalhador.
A matéria foi analisada devido à contestação de condenação referente à decisão que acatava perícia e definia o pagamento de indenização por doença ocupacional, em sentença proferida nos autos da reclamação trabalhista de nº 36500-91.2008.5.06.0002. Na oportunidade, a empresa que recorreu insistiu na tese de nulidade do laudo pericial, uma vez que produzido por fisioterapeuta e não, por médico.
Entenda o caso
O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região entendeu, no tocante à matéria, que o laudo realizado pelo fisioterapeuta, relativo ao reconhecimento do nexo causal, encontra-se dentro de sua competência e expertise profissional. Ainda, tentou o empregador alterar o mencionado acórdão do TRT-6, via Recurso de Revista ao TST, por divergência jurisprudencial, que teve o processamento indeferido. Tendo esta posição se firmado mesmo ante a interpositura de Agravo de Instrumento ao TST pelo ali recorrente, também sem êxito. O resultado prático foi a sedimentação do entendimento de que o fisioterapeuta é sim profissional competente à auxiliar o juízo em perícia judicial, na análise do reconhecimento de nexo causal de doenças e lesões inerentes à sua área de atuação.
O acórdão proferido pela terceira turma do TST, cuja redação da desembargadora Dra. Vania Abensur, manteve a condenação da empresa reclamada baseada no reconhecimento do nexo de causalidade atestado por perito fisioterapeuta. Se não vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. 1. NULIDADE. PERÍCIA REALIZADA POR FISIOTERAPEUTA. INOCORRÊNCIA. Não há nulidade a ser declarada. A Resolução 259/2003 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia  ocupacional prevê que ao fisioterapeuta do trabalho compete  estabelecer  o  nexo  causal  e emitir  parecer  técnico  para  os distúrbios  funcionais
(…)
Acrescente-se, ainda, quanto à perícia realizada por fisioterapeuta, não haver nulidade a ser declarada. A Resolução 259/2003 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia ocupacional prevê que ao fisioterapeuta do trabalho compete estabelecer o nexo causal e emitir parecer técnico para os distúrbios funcionais. E como bem apontado no v. Acórdão recorrido, a perícia não pretendeu diagnosticar qualquer moléstia, mas sim verificar o nexo de causalidade entre as enfermidades já constatadas e as atividades profissionais desenvolvidas pelo obreiro, o que torna imprestáveis os arestos trazidos à comparação, por partirem de premissa fática diversa. Incidência da Súmula 296, I/TST.
PROCESSO Nº TST-AIRR-36500-91.2008.5.06.0002. 3ª turma TST. Des. Relatora Dra. VANIA MARIA DA ROCHA ABENSUR.
No acórdão os magistrados ressaltaram as competências previstas aos profissionais da Fisioterapia, através da resolução 259/2003 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO:
Art. 1º – São atribuições do Fisioterapeuta que presta assistência à saúde do trabalhador, independentemente do local em que atue:
(…)
III – Identificar, avaliar e observar os fatores ambientais que  possam constituir risco à saúde funcional do trabalhador, em qualquer fase do processo  produtivo,  alertando  a  empresa  sobre  sua existência e possíveis conseqüências;
IV – Realizar a análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador, considerando as diferentes exigências das tarefas nos seus esforços estáticos e dinâmicos, avaliando os seguintes aspectos:
a) No Esforço Dinâmico – frequência, duração, amplitude e torque (força) exigido.
b) No Esforço Estático – postura exigida, estimativa de duração da atividade específica e sua freqüência.
(…)
VII – Elaborar relatório de análise ergonômica, estabelecer nexo causal para os distúrbios cinesiológicos funcionais e construir parecer técnico especializado em ergonomia.
Art. 2º – O Fisioterapeuta no âmbito da sua atividade profissional está qualificado e habilitado para prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria especializada.
É importante salientar que o profissional Fisioterapeuta realiza a análise do nexo de causalidade entre a doença, previamente diagnosticada por profissional médico e devidamente comprovada nos autos do processo, e as atividades laborais do trabalhador. Ou seja, analisa a ergonomia, biomecânica, anatomia e cinesiologia envolvidas no labor e sua correlação com a doença e repercussões funcionais no indivíduo, atividade notoriamente atrelada à missão do Fisioterapeuta.
Esse tipo de atividade, conferida aos profissionais de fisioterapia, não se confunde, em absoluto, com a realização de perícia médica.
Fonte: COFFITO – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional

sexta-feira, 12 de junho de 2015

FISIOTERAPEUTAS AVISAM QUE HÁ PESSOAS SEM HABILITAÇÃO A EXERCER E A USURPAR FUNÇÕES

A Associação Portuguesa de Fisioterapeutas avisa que há vários profissionais sem habilitações a exercer as funções de um fisioterapeuta, uma situação que pode pôr em causa a saúde das pessoas e que é concorrência desleal. “A fisioterapia deverá ser efetuada por um profissional, designado de fisioterapeuta, que é um profissional com uma formação superior, tendencialmente uma licenciatura, e que possui uma carteira profissional outorgada pelo Ministério da Saúde”, refere a Associação de Fisioterapeutas, que realiza a partir de sexta-feira no Estoril (Cascais) um congresso em que será debatida a valorização e reconhecimento da profissão pela sociedade.
Segundo Pedro Rebelo, da direção nacional da Associação, a lei é clara ao definir quem pode exercer fisioterapia, mas há “procedimentos menos corretos e usurpação de funções”. “Os utentes devem informar-se sobre as habilitações de quem está a efetuar os tratamentos”, aconselha Pedro Rebelo em declarações à agência Lusa, acrescentando que pode ainda ser efetuada uma denúncia caso o profissional não seja efetivamente fisioterapeuta.
A Associação defende ainda mais fiscalização aos profissionais e empresas que trabalham na área da fisioterapia ou “reabilitação”, para detetar e dissuadir usurpações de funções.
Para Pedro Rebelo, há pessoas e outros grupos profissionais que se julgam capazes de fazer um conjunto de tarefas ou funções que equivalem à fisioterapia. Dos cerca de 8.500 fisioterapeutas em Portugal, não serão mais de mil os que trabalham nos serviços públicos de saúde, refere Pedro Rebelo, para quem o percurso de acesso a um fisioterapeuta dentro do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é muito lento.

Fonte: fisioteraloucos.com.br